Instrumentos de Análise Transacional – AT

Quais são os principais instrumentos de Análise Transacional – AT?

A Análise Transacional – AT foi criada por Eric Berne em 1958, a qual é um modelo de aprendizagem para estar bem e tem como objetivo apresentar instrumentos que possibilitem aos indivíduos desenvolverem sua autonomia.

Seus principais instrumentos são:

Estado de Ego: fenomenologicamente é descrito como um sistema coerente de sentimentos relacionados a um dado sujeito e operacionalmente como um conjunto de padrões coerentes de comportamento; ou ainda, do ponto de vista pragmático, como um sistema de sentimentos que motiva um conjunto de padrões de comportamentos afins.

Clique aqui e se inscreva em nossa aula ao vivo gratuita sobre Análise Transacional. 

Transações: são os intercâmbios entre as pessoas, consistindo em estímulos e respostas entre os Estados de Ego específicos, ou seja, é uma unidade de ação social.

Transação de redefinição: refere-se ao mecanismo interno que as pessoas usam para manter uma visão estabelecida de si próprios, de outras pessoas e do mundo, a fim de levar adiante seus scripts. É o meio pela qual as pessoas se defendem contra estímulos que são inconsistentes com seu quadro de referência e redefinem os estímulos para ajustá-los a esse quadro.

Desqualificação:  é um mecanismo interno que envolve pessoas minimizando ou ignorando algum aspecto de si mesmas, dos outros ou a situação da realidade.

Carícias: Significa o envio intencional de um estímulo, de um indivíduo para outro, no sentido de reconhecer sua presença. Trata-se de uma necessidade básica tão vital para a sobrevivência quanto o ar, a água, a alimentação e o abrigo, já que garante não apenas a sobrevivência física, mas principalmente a psicossocial e emocional.

Clique aqui e se inscreva em nossa aula ao vivo gratuita sobre Análise Transacional. 

Jogos Psicológicos: É uma série de transações complementares que se desenrolam até um desfecho definido e previsível.  Pode ser descrito como um conjunto repetido de transações, não raro enfadonhas, embora plausíveis e com uma motivação oculta.  Eles são constituídos por uma série de lances com uma cilada ou “truque” no meio ou no fim.  Todo jogo é basicamente desonesto, e seu desfecho tem um certo caráter de dramaticidade.

Posição existencial: é a forma como percebemos a nós mesmos em relação às outras pessoas. Ou ainda, é o conceito que as pessoas têm de si e dos outros.

Deseja saber mais sobre este assunto? Clique aqui e se inscreva em nossa aula ao vivo gratuita sobre Análise Transacional e obtenha informações do Curso Introdutório de Análise Transacional – AT 101.

Autor: Luiz Antonio Tiradentes –  Administrador, analista transacional e facilitador de treinamentos.

Fontes:

Berne, Eric. Análise Transacional em Psicoterapia, Summus Editorial, São Paulo, 1985.

Woollams, S. e Brown, M., Manual Completo de Análise Transacional (tradução de Otávio Mendes Cajado), Editora Cultrix, São Paulo, 1979.

Schiff, J. Cathexis reader. New York: Harper & Row Publishers.

Krausz, R. Trabalhabilidade. São Paulo, Nobel, 1999.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *