O CAV é utilizado em ambientes de treinamento para convidar o participante a criar novas opções de atuação, de forma que elas proporcionem alterações positivas em sua realidade. Isso é operacionalizado, seguindo o raciocínio:
Vejamos um exemplo:
O facilitador pode propor ao grupo vivenciar uma atividade que simule uma situação vivida pelo participante em seu dia a dia.
Imagine que o facilitador tenha como objetivo de aprendizagem explicar os diferentes perfis de liderança. Ele propõe ao grupo uma atividade em que os integrantes vivenciem uma situação de liderança, a qual pode ser uma atividade lúdica, a resolução de um problema, encenação, ou seja, uma vivencia que possa trazer elementos condizentes com os perfis de liderança que o facilitador queira abordar. Este seria o momento da vivência.
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Após o grupo ter vivido a experiência, o facilitador estimula o grupo a falar sobre o que aconteceu, usando como recurso perguntas, como por exemplo:
- O que sentiram ao participarem desta vivência?
- Como cada um se percebeu no papel de líder?
- Como cada um se percebeu no papel de liderado?
- Quais comportamentos favoreceram o desempenho da liderança?
- Quais estilos de liderança foram percebidos?
Após esgotarem as percepções da vivência, o facilitador conduz o grupo para a fase de aprendizado, convidando os participantes a relatarem suas conclusões, aprendizados, bem como os estimulando a relacionarem o ocorrido com seu dia a dia. Neste momento o facilitador apresenta ao grupo as informações e conteúdos relacionados ao seu objetivo de aprendizagem que, neste caso, são os perfis de liderança. O facilitador pode concluir esta etapa perguntando ao grupo sobre seus insights e lições que estão levando para o dia a dia.
Veja exemplos de perguntas para esta etapa:
- Como vocês tem lidado no dia a dia com situações semelhantes a esta vivida aqui em sala de aula?
- Quais são os prós e contras destes estilos de liderança?
- Quais impactos eles geram na condução de uma equipe?
Neste momento o facilitador pode apresentar os conceitos relacionados a seu objetivo de aprendizagem, reforçando as informações trazidas pelo grupo e orientando sobre alguma que possa não estar coerente com os conceitos apresentados.
- Quais lições podemos tirar desta atividade?
- Quais foram seus aprendizados?
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E por fim, o facilitador conduz o grupo para o encerramento do ciclo, convidando-os a planejarem novas ações que possam gerar uma nova opção de atuação. Isso pode ser feito com o uso de uma pergunta. Veja um exemplo:
-
O que você pretende fazer de agora em diante para potencializar a eficácia de sua liderança?
Perceba que neste exemplo o facilitador, além de apresentar o conteúdo proposto, criou uma situação para o participante fazer uma autoanálise, correlacionar o ocorrido com seu dia a dia e a mobilizar-se para ter uma nova ação que possa alterar sua realidade.
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Autor: Luiz Antonio Tiradentes – Administrador, facilitador de treinamentos e autor do Curso Ciclo de Aprendizagem Vivencial – CAV .