Ciclo de Aprendizagem Vivencial – Kolb

O CAV potencializa a efetividade dos treinamentos, estimula o desenvolvimento da autonomia e proatividade do participante, além de deixar as aulas mais interativas e dinâmicas.

David Kolb chama estas quatro etapas de:

ciclo de aprendizagem vivencial

Vejamos alguns cuidados devem ser tomados em cada uma destas etapas:

A Experiência Concreta/vivenciar: deve ser escolhida de acordo com a necessidade de aprendizagem que o grupo necessita desenvolver num dado momento. Ela pode ser do tipo: resolução de problemas, simulação comportamental, realização de uma prática ou procedimento, dramatizações, jogos, estudos de caso, entre outras.

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Na observação reflexiva/analisar o objetivo é observar e refletir o já vivido. Nesta etapa o “como” passa a ser mais importante do que o resultado em si. A ideia é possibilitar ao grupo a elaboração de um processo diagnóstico da situação vivenciada, onde cada participante é convidado a compartilhar reações e observações. Este não é um momento de fazer julgamentos ou tirar lições. É o exercitar a observação, descrição de fatos, sensações e sentimentos.

A conceitualização abstrata/aprender é o momento de sistematização da aprendizagem, de elaboração de generalizações, de relacionar o vivido com o dia a dia e construir conceitos baseados na reflexão sobre a prática, buscando um chão comum, os quais podem ser fundamentados com a apresentação, pelo facilitador, de aspectos conceituais.

Na experimentação ativa/planejar novas ações, o facilitador instiga o grupo a planejar novas táticas de inovação e procedimentos, convidando os participantes a testarem novas formas de conduta.

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Como mensagem final, antes de utilizar o ciclo de aprendizagem vivencial em seus treinamentos, escreva todos os passos de aplicação da atividade. Isso lhe auxiliará a manter o foco na condução do grupo. Analise se a vivência escolhida é adequada para o perfil do grupo, uma vez que o nível de experiência, posição hierárquica, estágio de desenvolvimento do grupo, dente outras, interferem na reação dos participantes à atividade escolhida.

E por fim:

Tenha sempre em mente que a utilização do CAV tem como foco gerar aprendizados que possibilitem ao participante planejar outras formas de agir que altere de forma positiva sua realidade.

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Referências:

Kolb, D. Experiencial learning: experience as the surce of learning and development. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1984

Autor: Luiz Antonio Tiradentes – Administrador, facilitador de treinamentos e autor do Curso Ciclo de Aprendizagem Vivencial – CAV .

 

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