O Egograma é um gráfico que representa de forma visual a proporcionalidade da energia psíquica entre os Estados de Ego, que permanece constante em cada indivíduo. De acordo com Dusay, quando um Estado de Ego aumenta de intensidade, os demais decrescem em virtude do descolamento da energia psíquica, cujo total deve ser um fator constante.
Sua utilidade
Permite expandir o autoconhecimento e gera oportunidades de feedbacks ao comparar a autopercepção com a heteropercepção. Além disso, o Egograma é uma ferramenta útil para compreender as razões das dificuldades de relacionamento e criar opções para minimizá-las.
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Pontos cegos
De forma geral, boa parte das pessoas sabe intuitivamente como será o seu Egograma. No entanto, compartilhar e discutir o Egograma com outros pode revelar pontos cegos, abrindo espaço para novas alternativas de comunicação e relacionamentos.
Medir mudanças
Dusay afirma que o Egograma é um instrumento eficaz para medir mudanças desejadas ao longo de um período. Ao perceber que é necessário investir mais energia em um Estado de Ego, os outros naturalmente se tornarão menores, podendo ser avaliado novamente após determinado espaço de tempo.
Em resumo, o Egograma é uma ferramenta para mudança comportamental. Ele ajuda o indivíduo identificar quais Estados de Ego deseja reduzir e quais quer aumentar. Isso implica em elevar de forma deliberada comportamentos associados com a área de crescimento desejado, partindo da premissa de que os comportamentos dos Estados de Ego que são desejados diminuir reduzirão de forma automática.
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Referências:
Dusay, J. (1972). Egograms and the constancy hypothesis. Transactional Analysis Journal, 2(3): 37-41.
Krausz, Rosa R. Trabalhabilidade. São Paulo: Nobel, 1999. 43-44
Autor: Luiz Antonio Tiradentes – Administrador e Analista Transacional Certificado.