Jogos Psicológicos – Exemplo 2

Exemplo prático de Jogos Psicológicos:

Perceba a interação entre José e o estagiário sob a perspectiva dos três papeis dos Jogos Psicológicos: Perseguidor, Salvador e Vítima.

• José (Perseguidor): Seu relatório está errado. Não é desta forma que eu queria que você fizesse.
• Estagiário (Vítima): Eu pensei que este relatório estivesse correto. É assim que eu sei fazer.
• José (Perseguidor): Se você continuar fazendo as coisas de forma errada, você não vai ficar muito tempo aqui na empresa.
• Estagiário (Vítima): Tudo bem, me desculpe.
• José (Perseguidor): É, espero mesmo que você faça de forma correta da próxima vez. Tem muitas pessoas querendo sua vaga.
• Após isso, o estagiário sai cabisbaixo (Vítima) e José sem o relatório que precisava para avaliar os resultados do departamento, o que lhe gera ansiedade e nervosismo.
• E após alguns minutos, José ainda nervoso por não ter ser relatório, comenta com um amigo de trabalho:
• José (Vítima, buscando um Salvador): Estes estagiários nunca fazem nada direito. Eles não querem nada com nada.

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Como iniciam

Os Jogos Psicológicos iniciam com uma “isca” para convidar uma pessoa a entrar no jogo, que neste caso, a isca de José   foi pedir para o estagiário fazer algo que não era possível o mesmo realizar. O estagiário, mesmo sabendo que não tem condições de efetuar o que lhe é solicitado,  aceita  o convite de José  para jogar e, o desfecho é o estagiário cabisbaixo  com sentimento de impotência diante tarefa que lhe foi atribuída e José  nervoso e ansioso por não ter informações do referido relatório.

Consequências

Quando há incidência de jogos psicológicos, a resolução do problema real fica em segundo plano e as relações interpessoais ficam desgastadas, acentuando-se ainda mais os conflitos.

Além disso, reforçam comportamentos disfuncionais, geram sentimentos negativos e não contribuem para  resolver de forma objetiva  o que está acontecendo.

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Referência: Karpman, S. B. Contos e Fadas e Análise do Drama dos Scripts, in: Prêmios Eric Berne 1971 – 1997.

Autor: Luiz Antonio Tiradentes – Administrador e Analista Transacional Certificado.